DESGASTE FÍSICO E MENTAL NA ENFERMAGEM: IMPACTOS OCUPACIONAIS E ESTRATÉGIAS DE MITIGAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.61164/kbe9yf73Keywords:
: Enfermagem; Desgaste ocupacional; Saúde do trabalhador; Burnout; Qualidade da assistência.Abstract
O presente estudo teve como objetivo analisar os fatores associados ao desgaste físico e mental dos profissionais de enfermagem, identificando suas principais causas, consequências e estratégias de mitigação. Trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter qualitativo, baseada em artigos científicos nacionais e internacionais que abordam o tema. Os resultados apontaram que as jornadas extensas, o esforço físico contínuo e a exposição a riscos biológicos e emocionais são fatores determinantes para o adoecimento da categoria. Entre os impactos observados, destacam-se o aumento de casos de doenças musculoesqueléticas, ansiedade, depressão e Síndrome de Burnout, além do comprometimento da qualidade da assistência e da segurança do paciente. Constatou-se também que a pandemia da COVID-19 agravou o estresse ocupacional e elevou os índices de absenteísmo. As estratégias sugeridas para reduzir esses efeitos incluem a regulamentação da carga horária, o redimensionamento das equipes, o suporte psicológico, a capacitação profissional e o fortalecimento da gestão participativa. Conclui-se que a valorização e o cuidado com os profissionais de enfermagem são essenciais para garantir a qualidade da assistência e a sustentabilidade dos serviços de saúde.
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